a cidade mais ou menos fica nem muito nem pouco perdida no meio da Eslováquia. é uma cidade nem bonita nem feia nem deslumbrante nem indiferente nem cativa nem repugna. está sempre no ponto mediano de todos os opostos no meio de todas as virtudes sem se encontrar a sua virtuosidade própria. a cidade mais ou menos chama-se Bratislava. passeando pelas suas ruas das zonas mais modernas poderíamos estar em qualquer parte um pouco mais degradada de qualquer cidade. os prédios altos e as construções modernas insistem em aparecer daqui a dali tentando a afirmação pelo titulo de capital.
o centro histórico nem muito fácil nem difícil de encontrar reserva surpresas a quem se deixa absorver pelo ambiente de qualquer coisa que se vive. os palácios e construções de arquitectura característica da europa central de linhas mais direitas ou mais arredondadas de inegável beleza por se encontrarem entre a simplicidade e o pormenor trabalhado e inesperado.
procurando voltar ao centro que não é bem no centro está o portal da cidade que se dissimula na paisagem. Não sendo imponente é agradável o ambiente que por ali se instala.
os sorrisos eslovacos acompanham o passeio que se faz em poucas horas.
o ideal é terminar com um strudel de cereja ou na chocolataria comendo trufas e bebendo chocolate quente. os tons vermelhos da decoração e as luzes recordam a época natalícia que já passou. na cidade do mais ou menos nem passou nem passará.
a cidade do mais ou menos deixa-nos um sorriso nos lábios no regresso a casa.
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m
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sem pouco voltamos a pensar nos pequenos recantos e nas pequenas coisas que se descobriram. a cidade do mais ou menos pode estar silenciosa mas continua a lutar por afirmar a presença que já existe.